Os Livros de Maria

"[...] Não há a menor possibilidade de que ocorram mudanças perceptíveis em nossa geração. Nós somos os mortos. Nossa única vida genuína repousa no futuro. Participaremos dela na condição de pó e fragmentos ósseos." In '1984', de George Orwell.

"[...] Hoje, porém, não havia como sentir um puro amor ou um puro desejo. Nenhuma emoção era pura, pois tudo estava misturado ao medo e ao ódio. A união dos dois fora uma batalha; o gozo, uma vitória. Era um golpe assentado contra o Partido. Um ato político." In '1984', de George Orwell.

"[...] María pensa no dia de hoje: o que vale para mim é o dia de hoje." In 'As Maravilhas', de Elena Medel.

"[...] E a América também é uma ilusão, a maior de todas. A raça branca acredita - acredita do fundo do coração - que é direito dela tomar a terra. Matar índios. Guerrear. Escravizar seus irmãos. Se há qualquer justiça no mundo, esta nação não deve existir, pois suas fundações são assassinato, roubo e crueldade. E, no entanto, aqui estamos." In 'The Underground Railroad', de Colson Whitehead.

"[...] Se pelo menos houvesse pessoas más em algum lugar, insidiosamente praticando ações ruins, e nos bastasse simplesmente separá-las do resto do mundo e destruí-las. Mas a linha que divide o bem e o mal atravessa o coração de todo ser humano. E quem está disposto a destruir um pedaço do próprio coração?" Alexander Soljenítsin Em 'Lady Killers: Assassinas em Série', de Tori Telfer. Por DarkSide: https://www.darksidebooks.com.br/lady-killers--assassinas-em-serie---drk-x/p?uam=true&mobile=4

"[...] Sozinho, foi aqui que abri mão de meu rosto, minha idade, meu corpo e meus desejos sexuais. Fiz as pazes com minha velhice e a aceitei, conforme convém à minha sensação de não pertencimento." Do Conto 'Maçãs de Beirute', de Leila Eid. In 'Beirute Noir' | Por Tabla Editora: https://amzn.to/3IyaXmJ  

"[...] Apoiar algo significa que inerentemente algumas pessoas vão escolher não estar com você. Isso é essencial para construir um movimento, não um prenúncio de sua inadequação." In 'Contra o Feminismo Branco', de Rafia Zakaria | Por Intrinseca: https://amzn.to/3HCdVW1

"O serviço militar corrompe as pessoas completamente, instala numa condição de total ociosidade os que nele ingressam, ou seja, suprime o trabalho racional e útil e os libera das obrigações humanas comuns, em lugar das quais institui apenas a honra convencional do regimento, do uniforme, da bandeira e, de um lado, um poder ilimitado sobre as demais pessoas e, de outro lado, a obediência servil aos seus superiores." In 'Ressurreição', de Liev Tolstói (1899): https://amzn.to/3hxB80Y

"Eu estou pronta e não temo nada." Audre Lorde

"[...] Acho que todas as felicidades são formas de alívio." In 'Desvio', de Juan Francisco Moretti | Por Pontoedita: https://pontoedita.com/produtos/desvio/

 Não gere, adote.

"[...] Sou, mas não tenho que ser filha da minha época." Wislawa Szymborska

"[...] Não era precisamente esta falta de Esperança, e a contínua visão da precariedade das coisas deste mundo, o sentimento que desde há muito alimentava seu pobre espírito transido?" In 'Crônica da Casa Assassinada', de Lúcio Cardoso.

Qual o limite entre a Sanidade e a Loucura?

"[...] Existe gente demais, pensou. Somos bilhões e isso é excessivo. Ninguém conhece ninguém. Estranhos entram em nossa casa e nos violentam. Estranhos chegam e arrancam nosso coração. Estranhos chegam e nos tiram o sangue." In 'Fahrenheit 451', de Ray Bradbury.

"[...] Acho que sou tudo o que dizem que sou, tudo bem. Não tenho amigos. Isso é o bastante para provar que sou anormal. Mas todos que conheço estão gritando ou dançando por aí como loucos ou batendo uns nos outros. Você já notou como as pessoas se machucam entre si hoje em dia?" In 'Fahrenheit 451', de Ray Bradbury.

"[...] - E sabe de uma coisa? - O quê? - As pessoas não conversam sobre nada. - Ah, elas devem falar de alguma coisa! - Não, de nada. O que mais falam é de marcas de carros ou roupas ou piscinas e dizem: 'Que legal!'. Mas todos dizem a mesma coisa e ninguém diz nada diferente de ninguém." In 'Fahrenheit 451', de Ray Bradbury.

"[...] Faber cheirou o Livro. - Sabe que os Livros cheiram a noz-moscada ou alguma especiaria do estrangeiro? Quando era menino, eu adorava cheirá-los." In 'Fahrenheit 451', de Ray Bradbury.

🔖 "[...] Toda busca humana se resume à liberdade. Nas guerras, a percepção de derrota está vinculado ao domínio; numa relação entre marido e mulher, o domínio está vinculado à resignação. Aceitar que a vida é um exercício interminável de monotonia é o que faz de você realmente maduro. O resto é feitiço de uma vivacidade que evapora quando você se dá conta de que a liberdade consiste em pequenos momentos de silêncio e solidão." Página 114, do Livro 'Todos nós estaremos bem', de Sérgio Tavares. Por Dublinense: https://dublinense.com.br/livros/todos-nos-estaremos-bem/